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Rotas
comerciais Portuguesas
. . . Pretendemos divulgar um registo informativo de objectos, que nos contam"histórias" nas “Rotas” coloniais, e comerciais Portuguesas, entre o final do sec. XIX, e os anos 60.
    Agradecemos assim comentários, e as vossas "histórias".

 
 
 
Solicitamos a máxima indulgência por eventuais erros, e prováveis, mas inadvertidas omissões.

De e para:

Paris. . . . . . . . . . . . .Lisboa

"Toilette"

no final século XIX

 

 Dois frascos para sais e uma pequena "necessaire" ao gosto "Império" em bronze/latão cinzelado com frascos em vidro para perfume ou sais, fizeram parte da "toilette" da avó da minha sogra no final do século XIX.

No século XIX

 As fragrâncias e a sua ligação à corte caem em desuso durante a Revolução Francesa, voltando a ser moda no Consulado e no Império, através da imperatriz Josephine, que define o gosto sobre os aromas exóticos (como baunilha, cravo e canela) e Napoleão pela água-de-colónia.

 No século XIX a química moderna e as muitas descobertas científicas e técnicas vão levar a uma revisão completa do comércio da perfumaria. Um comércio de luxo que floresce e que é definido gradualmente como uma arte.
 
 Os químicos produziram moléculas sintéticas de qualidades olfativas semelhantes às espécies mais raras, que enriqueceram a paleta dos perfumistas com novas sensações.  
 
 Os aromas são consumidos em forma de sais de banho, pequenos sacos em linho para armários ou pastilhas para queimar. O vaporizador só é inventado em 1870 pelo escritor Brillat-Savarin, simplificando o uso destas preparações alcoólicas. 
 
 O crescimento da produção em série de frascos em vidro baratos resultou no desenvolvimento de casas famosas como "Houbigant", "Piver" ou "Guerlain", esta última criou a Colónia "Imperiale" para a imperatriz Eugénie e recebeu o título de "Parfumeur Officiel de Sa Majesté" por Napoleão III.
 
 
 
 




 

 

 

No final do século XIX


 O comércio e a indústria de fragrâncias estão orientadas para as mulheres da burguesia. Já no início do século XX o perfume torna-se num produto de luxo com um nome e um frasco.

Os frascos da Haute-Normandie


 Na Normandia, no Vale do Bresle, é conhecido o negócio do vidro desde a Idade Média. No século XIX obras de arte em vidro orientaram os seus negócios para frascos luxosos de perfume. 
Mais tarde, os perfumistas parisienses criam os seus frascos também no
Vale do Bresle, um "hub" que fornece oitenta por cento dos frascos de perfume de luxo do mundo.

 

Fontes:
http://www.parfumsetsenteurs.fr/parfums-et-senteurs/histoire-du-parfum/
http://www.proantic.com/
http://velhariasdoluis.blogspot.pt/2014/10/frascos-de-um-antigo-estojo-de-viagem.html
http://catalogue.gazette-drouot.com/
http://www.chateaudemartainville.fr/docs/guide-enseignant-expo-leau-et-la-toilette.pdf
 




 

De e para:

Nova Iorque. . . . . . . . . Lisboa

Anúncio "VINTAGE"
 
 Na revista "National Geographic" de 1957, foi publicado este anúncio (25,4 x 17,4), de design gráfico elegante, do 190 SL da MERCEDES-BENZ (importado exclusivamente pela STUDEBAKER-PACKARD para os Estados Unidos).
 Este modelo conta-nos a história da "Daimler-benz" do pós-guerra e a introdução da marca no mercado americano com os roadsters 190 SL e 300 SL.
 
 
Max Hoffman e a "Hoffman Motors"
Max Hoffman, era Austríaco sediado em Nova York e importador de automóveis europeus de luxo ("Hoffman Motors") para os Estados Unidos nos anos 50.
 
 Ajudava os fabricantes no desenvolvimento de modelos de carros que mais tarde venderia.
 
 Foi o responsável pela concepção de carros notáveis,  o Porsche Speedster e o BMW 507 sport.
 
 Nos anos 50 os fabricantes de automóveis europeus foram desafiados, se não intimidados, pelos caprichos do mercado americano e, geralmente, estavam dispostos a aceitar os seus conselhos.
 
Max Hoffman e a "Mercedes-Benz"
 
 Reconhecendo que muitos dos seus clientes ricos iriam comprar uma versão de estrada de um carro premiado em "Le Mans", sugeriu aos diretores da "Mercedes-benz" que havia mercado para a produção 1.000 automoveis.
 
 Hoffman também queria um pequeno roadster, mais barato para os compradores que não conseguiam pagar um preço tão elevado como o 300SL.
 
Hoffman foi convidado a participar no conselho da "Mercedes-Benz" em Stuttgart, em setembro de 1953, onde persuadiu a desenvolver protótipos de ambos os carros para exibir em fevereiro de 1954 no "New York Auto Show". Por sugestão de Fritz Nallinger, o modelo mais pequeno seria baseado no 180 sedan da Mercedes.
 Este não era necessariamente uma base promissora para um carro desportivo, mas do ponto de vista económico, era suficientemente lógico, um modelo para o mercado de massas com um baixo preço.
 
 




 

 
 A rescisão com Max Hoffman
 
 
Embora Max Hoffman tivesse dúvidas sobre a Mercedes 190SL, o roadster vendeu razoavelmente bem, em 1956 foi responsável por quase dois terços do total de vendas da Mercedes.

 Em 1956, a "Mercedes-Benz" estava contudo desencantada com Hoffman. Especialmente com o mau serviço dos concessionários pós-venda.
 A "Mercedes-Benz" e a "Studebaker-Packard Corporation"
 Esta situação leva a "Mercedes-Benz" assinar, a 6 de março de 1957, um acordo de sete anos com a "Studebaker-Packard Corporation" para distribuir automóveis Mercedes na América do Norte, rescindindo em 1 de maio o contrato com Hoffman.
 
 A"Studebaker-Packard" não era  melhor que a "Hoffman Motors".
 
 A gestão da "Mercedes-Benz" acabou por passar os sete anos tentando separar-se da "Studebaker-Packard", que acabou por custar-lhes milhões de dólares em taxas de franquia.
 
 A "Mercedes-Benz" da América do norte
 Em 1965, a Mercedes estabeleceu a sua própria rede de distribuição, a "Mercedes-Benz" da América do Norte. 

Fontes:
http://ateupwithmotor.com/model-histories/mercedes-190sl/
https://www.heacockclassic.com/articles/mercedes-benz-in-america-max-hoffman-and-the-new-postwar-frontier/
http://classicpresscenter.com/blog/2014/01/30/mercedes-benz-investimento-seguro/
https://www.mbca.org/star-article/september-october-2011/american-success-story
 




 

Pesquisa e interpretação do mapa

. Em março de 2012 iniciei contactos com tradutores da embaixada do Japão, http://www.pt.embjapan.go.jp/, sem sucesso. As legendas do mapa são em caracteres antigos e por isso de difícil leitura.
 
. Através do Centro de Línguas e Culturas Orientais da Universidade do Minho (Departamento de Estudos Asiáticos), clco@ilch.uminho.pt e www.dea.ilch.uminho.pt, e por sugestão do Professor "Tsuyoshi Takamatsu", responsável pelo Departamento, o autor do mapa seria possivelmente "Nagakubo". Relativamente às legendas confirmou-se o Japonês clássico: "Tategaki". 
 
. Tategaki (escrita vertical) um sistema de escrita japonesa introduzida no século IV. Tradicionalmente os japoneses usavam este sistema com caracteres escritos de cima para baixo e da direita para a esquerda. 

Algumas conclusões:
 

. Possível autor do mapa: "Nagakubo Sekisui", xilografia (wood block print) pintada à mão, da era Tokugawa (período EDO).
. Edo é o antigo nome da capital japonesa Tóquio, sede do poder do Xogunato Tokugawa, que governou o Japão de 1603 a 1868. 
 

. Xilogravura ou xilografia é a técnica de gravura na qual se utiliza madeira como matriz e possibilita a reprodução da imagem gravada sobre o papel ou outro suporte adequado. A xilogravura é de provável origem chinesa, sendo conhecida desde o século VI. No século XVIII a chegada à Europa das gravuras japonesas coloridas tiveram grande influência sobre as artes do século XIX.
 

. Nagakubo Sekisui (1717-1801) foi um geógrafo do período Edo, fundador da geografia japonesa. Sekisui criou inúmeros mapas e relatos de viagem, e inovações como o primeiro mapa japonês a empregar linhas de latitude e longitude.

Fonte: http://wiki.samurai-archives.com/index.php?title=Nagakubo_Sekisui
 

 

 

Novas pesquisas

. Localizado Mapa semelhante na rare japanese maps of the tokugawa period https://www.flickr.com/photos/ubclibrary_digicenter/15032957612 na coleção de mapas de vários períodos e origens da University of British Columbia-Canadá http://rbsc.library.ubc.ca
 
. Através de Ralph Stanton, responsável pela coleção rare books and special collections, fui aconselhado a recorrer a um especialista em história do período Edo para a tradução das legendas bem como contactos com universidades europeias.
 
. Em 2013 finalmente um mapa idêntico: Waseda University Library Japan http://www.wul.wased.ac.jp  
 
http://www.wul.waseda.ac.jp/kotenseki/html/ru11_01097/inde
 
. Novo contacto com Ms.Ako Matsuo, responsável pela special collections "Waseda University Library":
trata-se de uma mesma reprodução existente na special collections, itinerários de viagem do mesmo ano 1852
(o original é de 1775 e foi revisto e ampliado por "Suzuki, Kien em 1852):

 Titulo:    DAINIHON KOKUGUN YOCHI ROTEI ZENZU
(Outro titulo: ZOTEI DAINIHON KOKUGUN YOCHI ROTEI ZENZU)
 
 Autores: Original produzido por Nagakubo Sekisui. Ampliado e revisto por Suzuki, Kien
 
 Impresso: Koto (Edo): Izumoji, Manjiro, Kadi (1852 - edição original 1775)

 

Nota: 
 Entre 1600 e 1945 Edo/Tóquio foi devastada a cada 25-50 anos aproximadamente por incêndios, terramotos, maremotos, erupções vulcânicas e guerras.
A maioria dos originais e das reproduções dos mapas japoneses perderam-se ficando alguns exemplares. 

 

 

De e para:

 

Edo/Tóquio. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Lisboa 

A descoberta
de um mapa Japonês

 

. Em 2012, entre livros e papéis encontrei o que se assemelhava a um caderno (26,5cmx19,0cm), a capa com algum desgaste, em papel nervurado amarelo, com o título em carateres orientais. O interior revelou-se uma surpresa: uma xilogravura (Wood Block Print) do mapa da ilha do Japão pintado à mão (1,86cmx1,04cm), desdobrável em papel grosso (papel de arroz) em tiras coladas. A legenda e as indicações em carateres orientais.
 

. Pertencia ao meu bisavô (paterno-1858/1927) e constava dos arquivos da editora. Colecionador de peças antigas e modernas de teatro que adquiria em alfarrabistas, formou uma grande colecção (Enciclopédia Portuguesa e Brasileira).  

 

 Nestas pesquisas terá adquirido este mapa. Na segunda metade do seculo XIX o colecionismo e o japonesismo eram moda.
 

. Em julho de 1853 uma esquadra dos Estados Unidos chegou à baía de Edo exigindo a abertura dos portos japoneses, iniciando uma cadeia de eventos que levariam ao fim do Shogunato no Japão. Aos europeus só a partir de 1865.
 

. Portugal e o Japão - Primeiro país europeu a estabelecer relações comerciais e culturais com o Japão, entre meados dos séculos XVI e XVII. Após mais de dois séculos de isolamento só em 1860 é que Portugal volta ao contacto com este país, através da assinatura do Tratado de Paz, Amizade e Comércio. Fonte: http://www.rtp.pt/
 

. Fazia também parte do espólio do meu bisavô, neste "gosto" japonesista, um contador lacado a preto e ouro, sendo as costas e o interior totalmente decorados com pintura do último quartel do século XIX.

 

 

 

De e para:

 

Londres. . . . . . . . . . . Lisboa 

Apliques a Gás

 

 Em 30 de julho de 1848 inaugura-se a iluminação a gás na cidade de Lisboa. Esta inovação era feita através de uma rede de canalizações subterrâneas, que progressivamente se foram expandindo pelos espaços públicos e particulares nas freguesias mais importantes.

 

 Em 1864 o Palácio de Belém (reinado de D. Luis I e de D. Maria Pia) a iluminação já era gás e abastecida pela Companhia "Lisbonense".

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 Em 10 de junho de 1891 a "Lisbonense" agrega-se à S.A. "Gaz de Lisboa" e cria-se a CRGE (Companhias Reunidas Gáz e Electricidade). Nos 75 anos seguintes a electricidade expande-se até a substituição do último candeeiro a gás em 1965.

 

Fontes: juntanacionalacisjf.blogspot.pt revelax.cm-lisboa.pt lisboadeantigamente.blogspot.pt (Edifício da Companhia do Gás Lisbonense) lightinaglasscandeeiroapetroleo.blogspot.pt (Farmácia com iluminação a gás)

 

 

 

 
Apliques a Gás
 

 Par de apliques a gás (entre 1860/1880) de origem inglesa, foram alterados para electricidade no 1º quartel do sec.XX. Em bronze com a forma de sereia alada segurando uma tocha, faziam "pendant" ao espelho de casa de banho da minha avó materna.

 

Fonte: www.antiquelight.com (Mermaid or siren wall sconces/gas brackets)

 

 

 

De e para:

Paris. . . . . . . . . . . . Lisboa

 

Globos terrestres

"FOREST"

 

Globos terrestres da "FOREST": miniaturas para biblioteca de origem  francesa (FOREST-geógrafo,e GIRARD et BARRÈRE-editores e fabricantes), sec. XIX/XX ao estilo Napoleão III.

 

Faziam parte da biblioteca do meu bisavô paterno (editor e livreiro desde 1890), representante da "FOREST" em Portugal até aos anos 30.

 

Características:

 

Globo em madeira (0,08cm de diâmt. x 0,16 alt.)revestido por litografia colorida sobre papel, pé torneado em madeira ebanizada e armação em bronze

 

Fonte: www proantic.com

 

 

(continuação)

Retrato "VINTAGE" 
 

1951

O ano

Em que meu avô (paterno) adquire um

"BUICK" Super de 1948

 

(fotografia tirada em São João do Estoril com o meu primo com 6 anos)
 

"Buick"Super de 1948

 
 A principal
mudança no "Buick - Super" de 1948 relativamente ao anterior modelo foi aparecer escrito "Super" em cada pára-choque dianteiro. O  logo da marca foi mantido ao longo da barra do pára-choques.

 
 
O carro era menor do que o modelo de 1947 rodando com pneus(7,60 x 15) montados em rodas guarnecidas com anéis e pequenas calotas.

 
 
A mudança nos interiores destacou-se pelo novo volante em Tenite preto com o centro escrito "Super". O painel foi também refeito, utilizando instrumentos de tom de prata num painel cinza de dois tons.

 
 
O sedan foi alcatifado na parte traseira com a inserção de um tapete de borracha semelhante ao da dianteira e interiores em tecido, com destaque para as almofadas.

 

 




 

   
 O fundador da "Buick Motor Company" morre na obscuridade em 1929


 David Dunbar Buick, fundador da "Buick Motor Company", morre na obscuridade com 74 anos. Nasceu em Arbroath na Escócia e em 1854 muda-se com sua família para Detroit, Michigan. Na década de 1890 Buick interessa-se por automóveis e motores de combustão interna a gasolina. 


 Em 1903, funda a "Buick Motor Company". 
 

 Em 1904, William Durant, um grande industrial no fabrico de carruagens puxadas por cavalos, investe na "Buick Motor Company", com sede em Flint, Michigan. Nesse mesmo ano a empresa fez um total de 37 automóveis, conhecido como o Modelo B.

 
 Em 1906, Buick perde o controle do negócio e vende as suas ações por vários milhões de dólares.

 
 Dois anos mais tarde, em 1908, William Durant cria uma holding, a "General Motors corporation" com a Buick a Cadillac a Oldsmobile, entre outras empresas de automóveis.


 A marca Buick iria desempenhar um papel fundamental no crescimento da "General Motors" tornando-se em 1930 no maior fabricante de automóveis do mundo (um título que manteve até 2008, quando foi superado pelo Toyota com sede no Japão).

 Hoje, a Buick é uma marca de luxo da GM e uma das mais antigas da indústria automóvel.


 

 Os "Buicks" dos anos 30 foram populares na família real britânica, especialmente com Eduardo VIII que os importou atavés da construtora canadiana  "McLaughlin-Buick" a marca de topo GMs no Canadá.

 

 George VI usou um de costa a costa na viagem real ao Canadá em 1939.

 


www.history.com/this-day-in-history/david-buick-dies


 


 

 
 
 
 




 

De e para:

Michigan. . . . . .Lisboa

Anúncio
e Retrato 
"VINTAGE"
 
1951
 
O ano
 
.Do último automóvel 
"FRAZER"
 

.Em que meu avô (paterno) adquire um

"BUICK" Super de 1948

 

 

 

 




 

 Em 1945 é criada a "Kaiser-Frazer Corporation", por Joseph Frazer e Henry J. Kaiser. Kaiser tinha feito fortuna na construção naval e civil e Frazer tinha sido mecânico da "Packard", tornando-se presidente da "Willys-Overland" e por fim da "Graham-Paige Motor Corporation".

Os objetivos da "Kaiser-Frazer"

 
 Eram dois os objetivos da "Kaiser-Frazer": os automóveis
"Kaiser" para os segmentos inferiores e no extremo oposto os veículos "Frazer" para atender o segmento alto.

 

Enfrentar o mercado automóvel
 

 Para isso teve de enfrentar estes dois segmentos do mercado automóvel. O que significava ir contra a "General Motors", "Ford" e "Chrysler" e os pequenos, como a "Packard", "Studebaker", "Nash" e a "Hudson".  
 

 Durante o primeiro ano foram vendidos mais de 139.000 automóveis "Kaiser-Frazer". Os automóveis Kaiser e Frazer eram semelhantes, distinguiam-se pelas suas grelhas. Em 1948 os veículos receberam ligeiras modificações. As vendas continuaram em alta.

 

O "styling"
 

 Nesta nova empresa O "styling" era executado por Howard Darrin baseado em Santa Monica "Dutch" que produziu desenhos de interiores generosos e confortáveis para os passageiros. Darrin também projetou para "Packard" e a "Studebaker".

"Frazer-Kaiser" teria que fazer alterações


 Entre 1949 e 1950 as vendas começaram a cair devido ao aumento da concorrência. Muitos fabricantes estavam a introduzir novos modelos que variaram em tamanho, design, caraterísticas, componentes mecânicos e tecnologia. A linha de "Frazer-Kaiser" de automóveis teria que fazer alterações para se manter atualizada.

 

 Um novo "look"


 Darrin e Duncan McRae, foram capazes de criar um novo "look" para a "Kaiser-Frazer" em 1951. O projeto foi moderno e elegante impulsionando as vendas para mais de 230,00 em 1951.

 

O desacordo com Frazer

 
 
Em resultado do desacordo com Frazer que se retirou da empresa em 1951 apenas 152 "Frazer Manhattan" Hardtops foram produzidos tornando-os extremamente raros para os padrões de hoje. A maioria das vendas foram "Kaisers" uma vez que apenas alguns "Frazer" foram produzidos.

 Este foi o último ano que o nome "Frazer" teria adornado um veículo.

 
http://www.conceptcarz.com/

 


 

 
 
 
 




 

De e para:

Nova Iorque. . . . . . . . . .Lisboa
 

 

1953
Um Livro vintage da

"HOUSE & GARDEN"
new complete guide to INTERIOR DECORATION


Nova Iorque


Exposição

"The World of Charles and Ray Eames"


maat - Blém, Lisboa

 

 

Os interiores retro/chique

 Adquirido pela minha avó materna, nos anos cinquenta, na (Livraria ANGLO-AMERICANA-rua Bernardino Costa,32-Lisboa), este livro oferece uma maneira muito retro/chique para decorar os espaços como os profissionais dos anos 50.


 


 

 

 

 

 




 

Os editores

 Um livro de 1953 (0,33x0,24cm) editado por Simon & Schuster da "House and Garden", impresso pela Condé Nast press USA, guia completo para decoração de interiores com ideias típicas dos anos 50, como outras tão atuais para inspiração em 2017.

As páginas

 

 Página após página de "interiores clássicos e modernos" através das fotografias de Julius Shulman, 1950. Quartos decorados pelo melhores designers de mobiliário da era como "Charles Eames".

Os designers

 

 Podemos encontrar peças de designers dos meados do século XX como: Eames, Harry Bertoia, Eero Saarinen, George Nelson, Mies van der Rohe, Knoll, Dunbar, Paul McCobb, Jens Risom, Finn Juhl, George Nakashima, Marcel Breuer, e muitos outros.

Imperdível a exposição

"The World of Charles and Ray Eames"

no Museu da Eletricidade/maat, Belém, Lisboa

 

Inspirados em alguns modelos "Eames"

a AREA e a CONFORAMA apresentam soluções interessantes nas coleções de cadeiras.

 

 

Designers 
(meados do século XX)

"Charles and Ray Eames"


 Casal de designers norte-americanos, Charles Ormond Eames (1907–1978) e Bernice Alexandra "Ray" Eames (1912–1988) que contribuiram para as áreas da arquitetura, mobiliário, design gráfico e industrial, belas artes e cinema.

Pioneiros


 Na década de 50, são pioneiros na utilização de inúmeras técnicas, como a fibra de vidro, cadeiras em resina plástica, e as cadeiras em malha de metal concebidas para o fabricante de equipamento de escritório Herman Miller.

No ateliê

 
 No ateliê de Charles e Ray Eames (1943-88) trabalharam vários designers, como Henry Beer, Richard Foy, Don Albinson, Deborah Sussman, Harry Bertoia e Gregory Ain.

 

 

 




 

 

O mobiliário

 O mobiliário era assinado apenas pelo nome de Charles Eames. Entre 1948 e 1952, os catálogos da Herman Miller apenas mencionam Charles. Mas é obvio que a mulher "Ray" teve um envolvimento e uma participação semelhante ao marido.

 

As cadeiras


 Deste gabinete fazem parte para além do vasto mobiliário as seguintes cadeiras icónicas:


.DCW ("Dining Chair Wood")em contraplacado moldado 
.1945 DCM ("Dining Chair Metal")  
.1956 Eames Lounge Chair  
.1958 mobiliário para o Aluminium Group  
.1968 desenha a Eames Chaise, para o realizador Billy Wilder


https://www.essenciamoveis.com.br/charleseames
www.iainclaridge.co.uk
peladadesalto.blogspot.com
puracal.blogspot.com

http://www.bonluxat.com

shop.eamesoffice.com

De e para:

Paris. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Lisboa
 

LICOREIRA 

CAIXA DE VIDRO EM FORMA DE OVO 

final do século XIX


 
 
Ao gosto "Fabergé" esta caixa/licoreira em forma de ovo (22cm de altura) em vidro pintado à mão (decorado com pequenas casas de campo e árvores).

 Tampa articulada encerra uma garrafa de licor e seis copos. De origem francesa 1890.

 




 

Boutiques do século XIX no "Palais Royal"


  Peças semelhantes mas de dimensões mais pequenas podiam ser encontradas, como lembrança  de Paris  no Grand Tour, em boutiques do século XIX (entre 1850 e 1890) no "Palais Royal".

O Grand Tour
 
 

 O Grand Tour consistia numa viagem pela Europa com um determinado itinerário, feita principalmente por jovens de classe-média alta. Com o resurgimento  do tráfego ferroviário o costume floresceu apartir de 1840.

 As viagens por comboio e navio a vapor permitiram a continuação e desenvolvimento desta tradição, quer para os jovens americanos quer para os de outros locais do mundo.
 
Fontes:
https://www.the-saleroom.com/en-gb/auction-catalogues/bamfords

https://www.rubylane.com

 




 

De e para:

 

Detroit. . . . . . . . . . .  Lisboa


Fotografias Vintage

Final dos anos 50

O design aerodinâmico do "Plymouth" 
 
 As fotografias

 No início de 1957 o meu avô através do stand da C.Santos na Av. da Liberdade importa dos EUA, de gosto questionável, um PLYMOUTH-Belvedere-sedan (4 lugares).

 
 
As fotografias tiradas em Colares-Sintra são do final dos anos 50. Durante os anos 60/70 esta "banheira" levava-nos, ao meu irmão e primos, para a Praia Grande, todos sem cintos de segurança ou cadeiras, era o divertimento absoluto.

 

O "Plymouth"

 Em outubro de 1956 o "Plymouth", marca de baixo custo no mercado americano, foi sujeito a um ligeiro restyling tendo como base os modelos de 1955. O corpo do carro foi alterado, tinha a aparência de ser capaz de voar. As enormes aletas caudais sobressaíam majestosamente dos pára-lamas traseiros.

 

 A ilusão de um jato num estilo chamado do airfoil(aerodinâmico), foi criado por "Virgil Exner", o designer mais talentoso da era pós-guerra, estilista principal da "Chrysler Corporation"(que englobava a DODGE, DE SOTO, CHRYSLER, IMPERIAL e a PLYMOUTH).

O novo Design

 Os pára-lamas aerodinâmicos eram longos, estreitos e mais altos. Cortados num ângulo íngreme, deram ao automóvel um "vôo" quando visto de lado ou de traseira.

 As opticas eram esbeltas e afiladas para enfatizar a altura dos pára-lamas traseiros, com um respaldo tipo "jet-plane" cromado com opticas em cada lado. Novos frisos cromados no corpo (especialmente no modelo Belvedere) enfatizavam o tema aeronáutico do carro.

 A dianteira não foi muito alterada. Uma barra na grelha, usando um padrão em grade, ao centro é adornada com um V dourado quando equipado com um motor V-8. A palavra "Plymouth" aparece somente no capot.

 O novo design rompeu com a tradição. Pela primeira vez desde que a "Plymouth" foi criada em 1928, o veleiro de "Mayflower" não apareceu na parte dianteira do carro, foi substituído por um ornamento tipo "jet-plane"- um par das asas adicionadas a um barco abstrato usado em 1955.

As alterações

 Houve alterações nas porta exteriores, os puxadores foram substituídos por manípulos com botão.

 Em outubro a "MoPar" lança um pacote de frisos cromados para instalar em todos os modelos "Plaza" e "Savoy". Estas aplicações diferiram somente por não ter o nome do modelo no medalhão lateral. Só os modelos de topo tinham uma placa cromada na porta com barras com a palavra" Belvedere ".

 

O modelo Belvedere

 No topo da linha estava o Belvedere, um sedan de quatro portas, sedan clube (duas portas), o coupê desportivo, ou o coupé convertível. Nesse ano a novidade foi o primeiro Sedan de Plymouth Sport, um hardtop de quatro portas.

 Os interiores do Belvedere vinham em quatro cores "a condizer", o verde de dois tons, o azul de dois tons, o castanho com creme, o preto e o rosa, ou em tecido  preto com vinil branco e um vivo a cinzento. Trazia  almofadas de vinil acetinado, repetindo as cores dos painéis das portas, com tapetes que harmonizavam com as as várias Combinações.

 

A Daimler-Chrysler decidiu abandonar a marca em 1999

 

Depois de um pico de produção no ano de 1973, "Plymouth" raramente ultrapassou 200.000 carros após o ano de 1990. Consequentemente, a Daimler-Chrysler decidiu abandonar a marca em 3 de Novembro de 1999 (no entanto esta marca aparece numa série limitada em 2001). 

 

Fontes:

http://www.allpar.com/history/plymouth/1946-1959/1956.html 
restosdecoleccao.blogspot.com/
IMCDb.org
The New York Times
vintage-paper-archives-blog.tumblr.com
OneGrandCars

De e para:

Londres. . . . . . . . . . .  Lisboa


NATAL COM OS SOLDADINHOS

Brinquedos anos 60

 Conjunto miniatura da banda dos marines americanos em farda de verão, oferecido pelo nosso pai no Natal de 1967 ou 1968.

(Britains - "Eyes Right" Series - [1967 - 68] - U.S. Marines Band, comprising: Drum Major & 12 x Marching Bandsmen playing various [correct] Instrumentation all in Red "Dress" Uniforms).

 

 Depois da Segunda Guerra Mundial os soldados, miniaturas de plástico pintado, fizeram a  sua estreia com grande popularidade. A aquisição destes pequenos soldados foi para muitos um hobby, tornando-os em colecionadores com milhares de figuras.

A BRITAINS LTD. 

 Em 1893 deu-se a transformação do mercado dos soldados miniatura, quando William Britain inventou um processo de fundição do chumbo. Na Grã-Bretanha a fundição oca consistia em deitar o chumbo derretido num molde que girava à medida que o metal arrefecia, todo o excesso escapava através de uma pequena abertura. O produto era uma figura oca mais barata e mais leve do que as anteriores.

 Algumas das figuras mais interessantes da empresa são as séries militares estrangeiras, como o corpo egípcio a camelo ou a cavalaria indiana de 1896
 

 A "Britains" transformou-se no principal produtor de brinquedos militares, embora os seus métodos fossem imitados pela A. Fry, BMC, Reka, CD Abel & Co., e Hanks Bros.

 Em 1907 a família proprietária William Britain & Sons é incorporada como Britains, Ltd.


O pós-guerra e a tecnologia do plástico

 No pós-guerra o movimento foi na direção ao plástico. A escassez de metais durante a II guerra levou a melhorias na tecnologia do plástico.

 
 
Na década de 1950 a maioria dos fabricantes de brinquedos usava um sistema de moldagem por injeção, de plástico, que era muito mais rápido e mais acessível do que a fundição em metal.

 No início dos anos 50 a "Britains" compra a "Herald", fabricante na época de soldados de plástico da mais alta qualidade.

Britains - "Eyes Right" Series - 1967/68 

 Em 1966 os regulamentos de segurança no Reino Unido e o aumento dos custos interromperam a produção de soldados de chumbo
 A partir daqui a "Britains" mudou a maior parte da sua produção em plástico "Herald" para Hong Kong. 
 
 Em 1971 a empresa começou a pormenorizar as figuras em plástico utilisando bases em metal inicialmente fabricadas em Inglaterra, e mais tarde na China.

 1973 a "Britains" introduz novos modelos em metal, numa liga durável, sendo os conjuntos destinados ao mercado britânico.
 
 
Em 1983, para dar resposta a um mercado crescente de colecionadores, foram introduzidos modelos adicionais e conjuntos de edições limitadas
Esta gama vai manter-se ao longo de 20 anos incluindo versões dos seus velhos soldados, alguns feitos nos moldes originais, bem como linhas pormenorizadas de figuras em plástico e acessórios. 
 Os  conjuntos mais antigos tornaram-se altamente colecionáveis.


A compra da empresa pela "Dobson Park Industries"

 Controlada pela familía até 1984 é vendida a um conglomerado britânico, "Dobson Park Industries".
 Em 2005 a marca "W. Britains" foi adquirida pela "First Gear", um fabricante americano que produz e vende figuras para o mercado de colecionadores
.

Fontes:

http://www.collectorsweekly.com/toys/toy-soldiers
Treefrog Treasures
http://www.museumofplay.org/online-collections/1/26/113.4141
www.vectis.c
Military, Civilian Figures & Equipment  Military Figures

De e para:

Tóquio. . . . . . . . . . .  Lisboa

 

O nosso primeiro foguetão

Natal 1968 

 
SOLAR-X “7”- Nomura (Japan) - 1966 

 Este foguetão é um brinquedo bastante famoso. Foi produzido no Japão em 1966 pela "Nomura TN" alguns anos antes da primeira aterragem na lua. Apollo 11 foi o primeiro voo espacial que desembarcou com seres humanos na Lua. O comandante da missão Neil Armstrong e o piloto Buzz Aldrin desembarcaram o módulo lunar "Eagle" em 20 de julho, 1969.

Caraterísticas

 Estanho litografado com algumas peças em plástico. A parte inferior contém um compartimento para uma bateria, que faz rodar um motor (bump-and-go), piscando as luzes no cone do nariz e na pós-combustão, com sirene. Através deste sistema um "pé" ou alavanca faz subir o foguetão, como estivesse prestes a descolar. As asas estendem-se mediante a deslocação.

Valores em leilão

  O foguetão "Nomura" é um brinquedo muito procurado. Em boas condições pode atingir, em leião, 300 ou 400 USD $ (282.00€ a 376.00€), especialmente se vier com caixa.

Inspirado no Thunderbird 1

 Este modelo (produzido em 1966 ou 1968, dependendo da fonte) parece inspirado no Thunderbird 1, um foguetão que apareceu numa série da TV "The Thunderbirds", de Gerry Anderson (1965). 
 
O brinquedo foi projetado com um grande número "1", mas foi retirado de produção pelos direitos de autor do Thunderbird 1. A segunda versão foi produzida com o número "7" e a última com O "8", esta com uma litografia e caixa nova apresentando já o logotipo da NASA.

Os modelos usados

 

 Nos modelos usados podemos encontrar os mecanismo avariados ou ferrugem em algumas partes do corpo. As pilhas dos anos 60 e 70 não eram tão boas como as atuais, esquecidas dentro dos brinquedos podiam explodir e libertar um ácido corrosivo destruindo o estanho. 

 Neste brinquedo faltam na cauda as asas encarnadas, a protecção do nariz e claro a caixa.

 

TN Nomura Toys 1940/1992

 Em Tóquio, na década de 1940, a "Nomura Toys" produziu excelentes brinquedos em lata até o início dos anos 70. As letras T e N dentro do logotipo de diamante significam que a empresa é referida como TN - Brinquedos "Nomura".

 Sendo um dos maiores fabricantes japoneses do pós-guerra, produziu uma grande variedade de brinquedos mecânicos e a bateria (Electromobile), como veículos militares civis, e brinquedos espaciais. 
 
 Entre 1950 e 1960 os brinquedos em lata da "Nomura" continham alguns dos personagens mais conhecidos de todos os tempos, o Robô infame do filme (o Planeta Proibido).
  
 
A "Nomura" foi comprada em 1992 pela maior empresa de brinquedos do mundo a "Hasbro". 
 

 

Fontes:


http://danefield.com/alpha/forums/topic/15085-nomura-1969
http://toysfromthepast.blogspot.pt/2014/10/464-nomura-space-rocket-solar-x-1966.html 
http://rodgersantiques.co.uk/
http://picclick.ca/Rare-Vintage-1966-Nomura-Space-Rocket-1-Solar-X-112122027244.html

 

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Blog de Brinquedo

De e para:

New-Jersey. . . . . . . . . . Lisboa

Depois do "REVEIlLON", inspirado nos anos 20 no PENHA LONGA RESORT-SINTRA, uma nota para o glamour de uma época em que era socialmente aceite e chique as mulheres fumarem e se maquilharem.

 

1926/30

Caixa de pó de arroz em prata da "VOLUPTÉ"

 ao gosto Art Deco 

(da avó materna)

 

AS CAIXAS DE PÓ DE ARROZ COMO INDICADORES CULTURAIS

 

 Nos loucos anos 20 a mulher tinha como dois dos seus passatempos favoritos dançar e maquilhar-se. As caixas desta década refletiam o seu tempo: a frivolidade e as tendências sócio-culturais. Com o fim da época do Jazz, surge a grande depressão, a caixa de pó de arroz fica como parte integrante da cultura americana e europeia.

 

O GLAMOUR DE HOLLYWOOD 

 No início dos anos 30 maquilhar-se e fumar era socialmente aceite e chique. A caixa de pó de arroz é influenciada pela estética emergente nos Estados Unidos, uma interpretação do Art Deco que excluía a figuração romântica europeia, deixando apenas o abstrato organizado e aerodinâmico.

 As estrelas de Hollywood (na fotografia de 1927-hollywood stars- Joan Crawford and Douglas Fairbanks, Jr.) ditavam a moda, os anunciantes descobriram que era mais fácil seguir as tendências através das imagens das atrizes mais bem sucedidas.  Numa época de glamour a mulher usava a caixa de pó de arroz como um elemento de sofisticação, o seu cartão-de-visita.

MULTIUSO COMO UM CONCEITO DE MARKETING

 As caixas pó de arroz tornam-se parte integrante das tendências da moda feminina, e no verão de 1933, eram fabricadas para formar conjuntos (espelho, batom, rouge, isqueiro, e os cigarros) na esperança de encorajar compras adicionais.

 As caixas multiusos apelaram às mulheres. As redondas eram feitas para se assemelhar a relógios de bolso. As fumadoras tinham uma combinação que incluía maquilhagem e isqueiro.

 

 Em duas décadas uma caixa prática para pó para o rosto evoluiu para um acessório de moda personalizado.
 

A "VOLUPTÉ"

 Empresa fundada em 1926 em Elizabeth, NJ (New Jersey). Conhecida pela sua extensa gama de caixas de pó de arroz. A empresa produziu também joias, bolsas e caixas para cigarros. Em toda a linha de produtos desde a forma ao design, foi um dos mais prolíficos fabricantes de acessórios para senhora. A empresa deixou de fabricar no final da década de 1950.

 

Estimativa em leilão: Vintage Sterling Silver Volupte USA Compact-EUR 122.92

Fontes:

https://www.rubylane.com owever, the company's jewelry line was only produced for only a very short period of time and is quite rare and hard to find.
PicClick UK
https://www.etsy.com/market/volupte_compact

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