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Objectos com "histórias" nas:
Rotas comerciais Portuguesas
. . .Objetos que nos contam "histórias" das “Rotas” coloniais, e comerciais Portuguesas, entre o final do sec.XIX e os anos 60. . .
 
 
 
 
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         Objectos com "histórias"nas: 
Rotas coloniais Portuguesas
       Oceanic Routes Memórias                    email:oceanicroutes@gmail.com
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De e para:
Paris. . . . . . . . . Lisboa

 Globos terrestres da "FOREST": miniaturas para biblioteca de origem  francesa (FOREST-geógrafo,e GIRARD et BARRÈRE-editores e fabricantes), sec. XIX/XX ao estilo Napoleão III.

 Faziam parte da biblioteca do meu bisavô paterno (editor e livreiro desde 1890), representante da "FOREST" em Portugal até aos anos 30.
 

 

Características: Globo em madeira (0,08cm de diâmt. x 0,16 alt.)revestido por litografia colorida sobre papel, pé torneado em madeira ebanizada e armação em bronze.

 

Fonte:www proantic.

 Par de apliques a gás (entre 1860/1880) de origem inglesa, foram alterados para electricidade no 1º quartel do sec.XX. Em bronze com a forma de sereia alada segurando uma tocha, faziam "pendant" ao espelho de casa de banho da minha avó materna.

 

Fonte: www.antiquelight.com (Mermaid or siren wall sconces/gas brackets)

 Em 30 de julho de 1848 inaugura-se a iluminação a gás na cidade de Lisboa. Esta inovação era feita através de uma rede de canalizações subterrâneas, que progressivamente se foram expandindo pelos espaços públicos e particulares nas freguesias mais importantes.  

Em 1864 o Palácio de Belém (reinado de D. Luis I e de D. Maria Pia) a iluminação já era gás e abastecida pela Companhia "Lisbonense".

 

 Em 10 de junho de 1891 a "Lisbonense" agrega-se à S.A. "Gáz de Lisboa" e cria-se a CRGE (Companhias Reunidas Gáz e Electricidade). Nos 75 anos seguintes a electricidade expande-se até a substituição do último candeeiro a gás em 1965.

 

Fontes:

juntanacionalacisjf.blogspot.pt revelax.cm-lisboa.pt Edifício da Companhia do Gás "Lisbonense"-lisboadeantigamente.blogspot.pt

Farmácia com iluminação a gás-lightinaglasscandeeiroapetroleo.blogspot.pt 

De e para:
Londres. . . . . . . . Lisboa
De e para:
Edo/Tóquio. . . . . . .Lisboa

 A descoberta de um mapa japonês

 

. Em 2012, entre livros e papéis encontrei o que se assemelhava a um caderno (26,5cmx19,0cm), a capa com algum desgaste, em papel nervurado amarelo, com o título em carateres orientais.

. O interior revelou-se uma surpresa: uma xilogravura (Wood Block Print) do mapa da ilha do Japão pintado à mão (1,86cmx1,04cm), desdobrável em papel grosso (papel de arroz) em tiras coladas. A legenda e as indicações em carateres orientais.
 

. Pertencia ao meu bisavô (paterno-1858/1927) e constava dos arquivos da editora. Colecionador de peças antigas e modernas de teatro que adquiria em alfarrabistas, formou uma grande colecção (Enciclopédia Portuguesa e Brasileira).

. Nestas pesquisas terá adquirido este mapa. Na segunda metade do seculo XIX o colecionismo e o japonesismo eram moda.
 

. Em julho de 1853 uma esquadra dos Estados Unidos chegou à baía de Edo/Tóquio exigindo a abertura dos portos japoneses, iniciando uma cadeia de eventos que levariam ao fim do Shogunato no Japão. Aos europeus só a partir de 1865.
 

. Portugal e o Japão - Primeiro país europeu a estabelecer relações comerciais e culturais com o Japão, entre meados dos séculos XVI e XVII. Após mais de dois séculos de isolamento só em 1860 é que Portugal volta ao contacto com este país, através da assinatura do Tratado de Paz, Amizade e Comércio. Fonte: http://www.rtp.pt/
 

. Fazia também parte do espólio do meu bisavô, neste "gosto" japonesista, um contador lacado a preto e ouro, sendo as costas e o interior totalmente decorados com pintura do último quartel do século XIX.

 

A continuação da "história" 

 

na página deste site:

Objetos nas Rotas Comerciais

.As pesquisas e a interpretação do mapa

.Os contactos e as conclusões

Na rota dos anúncios "VINTAGE"

190 SL da "MERCEDES-BENZ" 

(Importado exclusivamente pela "STUDEBAKER-PACKARD" para os Estados Unidos em 1957)

 

 Na revista "National Geographic" de 1957, foi publicado este anúncio (25,4 x 17,4), de design gráfico elegante, do 190 SL da MERCEDES-BENZ (importado exclusivamente pela STUDEBAKER-PACKARD para os Estados Unidos).

 

 Este modelo conta-nos a história da "Daimler-benz" do pós-guerra e a introdução da marca no mercado americano com os roadsters 190 SL e 300 SL.


 Max Hoffman e a "Hoffman Motors"


  Max Hoffman, era Austríaco sediado em Nova York e importador de automóveis europeus de luxo ("Hoffman Motors") para os Estados Unidos nos anos 50. Ajudava os fabricantes no desenvolvimento de modelos de carros que mais tarde venderia. Foi o responsável pela concepção de carros notáveis,  o Porsche Speedster e o BMW 507 sport.

 

 Nos anos 50 os fabricantes de automóveis europeus foram desafiados, se não intimidados, pelos caprichos do mercado americano e, geralmente, estavam dispostos a aceitar os seus conselhos.

 

Max Hoffman e a "Mercedes-Benz"
 

 Reconhecendo que muitos dos seus clientes ricos iriam comprar uma versão de estrada de um carro premiado em "Le Mans", sugeriu aos diretores da "Mercedes-benz" que havia mercado para a produção 1.000 automoveis.

 

 Hoffman também queria um pequeno roadster, mais barato para os compradores que não conseguiam pagar um preço tão elevado como o 300 SL.


 Hoffman foi convidado a participar no conselho da "Mercedes-Benz" em Stuttgart, em setembro de 1953, onde persuadiu a desenvolver protótipos de ambos os carros para exibir em fevereiro de 1954 no "New York Auto Show".  

 Por sugestão de Fritz Nallinger, o modelo mais pequeno seria baseado no 180 sedan da Mercedes. Este não era necessariamente uma base promissora para um carro desportivo, mas do ponto de vista económico, era suficientemente lógico, um modelo para o mercado de massas com um baixo preço.
 

A continuação da "história" 

 

na página deste site:

Objetos nas Rotas Comerciais

.A rescisão com Max Hoffman 

.A "Mercedes-Benz" e a "Studebaker-Packard Corporation"

.A "Mercedes-Benz" da América do norte
 

De e para:
Nova Iorque. . . . . . Lisboa
De e para:
Paris. . . . . . . . . Lisboa

 

Na rota dos artigos de 

"Toilette" no final século XIX

 

 Dois frascos para sais e uma pequena "necessaire" ao gosto "Império" em bronze/latão cinzelado com frascos em vidro para perfume ou sais, fizeram parte da "toilette" da avó da minha sogra no final do século XIX.

 

No século XIX


 As fragrâncias e a sua ligação à corte caem em desuso durante a Revolução Francesa, voltando a ser moda no Consulado e no Império, através da imperatriz Josephine, que define o gosto sobre os aromas exóticos (como baunilha, cravo e canela) e Napoleão pela água-de-colónia.
 

 No século XIX a química moderna e as muitas descobertas científicas e técnicas vão levar a uma revisão completa do comércio da perfumaria. Um comércio de luxo que floresce e que é definido gradualmente como uma arte.
 

 Os químicos produziram moléculas sintéticas de qualidades olfativas semelhantes às espécies mais raras, que enriqueceram a paleta dos perfumistas com novas sensações.

 
 Os aromas são consumidos em forma de sais de banho, pequenos sacos em linho para armários ou pastilhas para queimar. O vaporizador só é inventado em 1870 pelo escritor Brillat-Savarin, simplificando o uso destas preparações alcoólicas. 
 

 O crescimento da produção em série de frascos em vidro baratos resultou no desenvolvimento de casas famosas como "Houbigant", "Piver" ou "Guerlain", esta última criou a Colónia "Imperiale" para a imperatriz Eugénie e recebeu o título de "Parfumeur Officiel de Sa Majesté" por Napoleão III.
 

No final do século XIX


 O comércio e a indústria de fragrâncias estão orientadas para as mulheres da burguesia. Já no início do século XX o perfume torna-se num produto de luxo com um nome e um frasco.
 

A continuação da "história" 

 

na página deste site:

Objetos nas Rotas Comerciais

.Os frascos da Haute-Normandie

 "Buick"Super de 1948

 
 A principal
mudança no "Buick - Super" de 1948 relativamente ao anterior modelo foi aparecer escrito "Super" em cada pára-choque dianteiro.
O  logo da marca foi mantido ao longo da barra do pára-choques.

 
 
O carro era menor do que o modelo de 1947 rodando com pneus(7,60 x 15) montados em rodas guarnecidas com anéis e pequenas calotas.

 
 
A mudança nos interiores destacou-se pelo novo volante em Tenite preto com o centro escrito "Super". O painel foi também refeito, utilizando instrumentos de tom de prata num painel cinza de dois tons.

 
O sedan foi alcatifado na parte traseira com a inserção de um tapete de borracha semelhante ao da dianteira e interiores em tecido, com destaque para as almofadas.

 

A continuação da "história" 

 

na página deste site:

Objetos nas Rotas Comerciais


O fundador da "Buick Motor Company"

morre na obscuridade em 1929
 

 

Na rota do anúncio e do retrato "VINTAGE" 
 

 

1951

O ano 


.Do último automóvel com a marca "FRAZER"

.Em que meu avô (paterno) adquire um

"BUICK" Super de 1948

 

 Em 1945 é criada a "Kaiser-Frazer Corporation", por Joseph Frazer e Henry J. Kaiser. Kaiser tinha feito fortuna na construção naval e civil e Frazer tinha sido mecânico da "Packard", tornando-se presidente da "Willys-Overland" e por fim da "Graham-Paige Motor Corporation".

 
 Os objetivos da "Kaiser-Frazer"

 Eram dois os objetivos da "Kaiser-Frazer": os automóveis "Kaiser" para os segmentos inferiores e no extremo oposto os veículos "Frazer" para atender o segmento alto.

Enfrentar o mercado automóvel

 Para isso teve de enfrentar estes dois segmentos do mercado automóvel. O que significava ir contra a "General Motors", "Ford" e "Chrysler" e os pequenos, como a "Packard", "Studebaker", "Nash" e a "Hudson".

 
 Durante o primeiro ano foram vendidos mais de 139.000 automóveis "Kaiser-Frazer". Os automóveis Kaiser e Frazer eram semelhantes, distinguiam-se pelas suas grelhas. Em 1948 os veículos receberam ligeiras modificações. As vendas continuaram em alta.

 

O "styling"

 Nesta nova empresa O "styling" era executado por Howard Darrin baseado em Santa Monica "Dutch" que produziu desenhos de interiores generosos e confortáveis para os passageiros. Darrin também projetou para "Packard" e a "Studebaker".
 

 Entre 1949 e 1950 as vendas começaram a cair devido ao aumento da concorrência. Muitos fabricantes estavam a introduzir novos modelos que variaram em tamanho, design, caraterísticas, componentes mecânicos e tecnologia. A linha de "Frazer-Kaiser" de automóveis teria que fazer alterações para se manter atualizada.

O "look"

 Darrin e Duncan McRae, foram capazes de criar um novo "look" para a "Kaiser-Frazer" em 1951. O projeto foi moderno e elegante impulsionando as vendas para mais de 230,00 em 1951.

 

O desacordo com Frazer

 Em resultado do desacordo com Frazer que se retirou da empresa em 1951 apenas 152 "Frazer Manhattan" Hardtops foram produzidos tornando-os extremamente raros para os padrões de hoje. A maioria das vendas foram "Kaisers" uma vez que apenas alguns "Frazer" foram produzidos.

 Este foi o último ano que o nome "Frazer" teria adornado um veículo. 
http://www.conceptcarz.com/


 

Na rota do retrato "VINTAGE" 

 

1951

O ano

.Em que meu avô (paterno) adquire um

"BUICK" Super de 1948

De e para:
Michigan. . . . . . . .Lisboa
De e para:
Nova Iorque. . . . . . Lisboa

1953
.Um Livro vintage da "HOUSE & GARDEN"

new complete guide to INTERIOR DECORATION
Nova Iorque
 

.Exposição "The World of Charles and Ray Eames"
maat 

Bélem- Lisboa

Os interiores retro/chique


 Adquirido pela minha avó materna, nos anos cinquenta, na (Livraria ANGLO-AMERICANA-rua Bernardino Costa,32-Lisboa), este livro oferece uma maneira muito retro/chique para decorar os espaços como os profissionais dos anos 50.

Os editores


 Um livro de 1953 (0,33x0,24cm)editado por Simon & Schuster da "House and Garden", impresso pela Condé Nast press USA, guia completo para decoração de interiores com ideias típicas dos anos 50, como outras tão atuais para inspiração em 2017.

As páginas


 Página após página de "interiores clássicos e modernos" através das fotografias de Julius Shulman, 1950. Quartos decorados pelo melhores designers de mobiliário da era como "Charles Eames".

 Designers


 Podemos encontrar peças de designers dos meados do século XX como: Eames, Harry Bertoia, Eero Saarinen, George Nelson, Mies van der Rohe, Knoll, Dunbar, Paul McCobb, Jens Risom, Finn Juhl, George Nakashima, Marcel Breuer, e muitos outros.

Os Designers (meados do século XX)
Charles e Ray Eames

 Imperdível a exposição "The World of Charles and Ray Eames" no Museu da Eletricidade/maat, Belém, Lisboa

 

 Inspirados em alguns modelos "Eames" a AREA e a CONFORAMA apresentam soluções interessantes nas coleções de cadeiras.


https://www.essenciamoveis.com.br/charleseames
www.iainclaridge.co.uk
peladadesalto.blogspot.com
puracal.blogspot.com

www.bonluxat.com

shop.eamesoffice.com

 

A continuação da "história" 

 

na página deste site:

Objetos nas Rotas Comerciais


.Os Designers Charles e Ray Eames

 LICOREIRA

CAIXA DE VIDRO EM FORMA DE OVO

final do século XIX


 Ao gosto "Fabergé" esta caixa/licoreira em forma de ovo (22cm de altura) em vidro pintado à mão (decorado com pequenas casas de campo e árvores). Tampa articulada encerra ma garrafa de licor e seis copos. De origem francesa 1890.

Boutiques do século XIX no "Palais Royal"

 Peças semelhantes mas de dimensões mais pequenas podiam ser encontradas, como lembrança  de Paris  no Grand Tour, em boutiques do século XIX (entre 1850 e 1890) no "Palais Royal".

O Grand Tour


 O Grand Tour consistia numa viagem pela Europa com um determinado itinerário, feita principalmente por jovens de classe-média alta. Com o resurgimento  do tráfego ferroviário o costume floresceu apartir de 1840.

 As viagens por comboio e navio a vapor permitiram a continuação e desenvolvimento desta tradição, quer para os jovens americanos quer para os de outros locais do mundo.
 

Fontes:
https://www.the-saleroom.com/en-gb/auction-catalogues/bamfords

https://www.rubylane.com

De e para:
Paris. . . . . . . . . Lisboa
De e para:
Detroit. . . . . . . . Lisboa 

FOTOGRAFIAS VINTAGE

final dos anos 50

 

O design aerodinâmico do "Plymouth"


 As fotografias

 No início de 1957 o meu avô através do stand da C.Santos na Av. da Liberdade importa dos EUA, de gosto questionável, um PLYMOUTH-Belvedere-sedan (4 lugares)
 As fotografias tiradas em Colares-Sintra são do final dos anos 50. Durante os anos 60/70 esta "banheira" levava-nos, ao meu irmão e primos, para a Praia Grande, todos sem cintos de segurança ou cadeiras, era o divertimento absoluto. 
 

 

O "Plymouth"

 Em outubro de 1956 o "Plymouth", marca de baixo custo no mercado americano, foi sujeito a um ligeiro restyling tendo como base os modelos de 1955. O corpo do carro foi alterado, tinha a aparência de ser capaz de voar. As enormes aletas caudais sobressaíam majestosamente dos pára-lamas traseiros. A ilusão de um jato num estilo chamado do airfoil(aerodinâmico), foi criado por "Virgil Exner", o designer mais talentoso da era pós-guerra, estilista principal da "Chrysler Corporation"(que englobava a DODGE, DE SOTO, CHRYSLER, IMPERIAL e a PLYMOUTH). 

O novo Design

 Os pára-lamas aerodinâmicos eram longos, estreitos e mais altos. Cortados num ângulo íngreme, deram ao automóvel um "vôo" quando visto de lado ou de traseira.

 As opticas eram esbeltas e afiladas para enfatizar a altura dos pára-lamas traseiros, com um respaldo tipo "jet-plane" cromado com opticas em cada lado. Novos frisos cromados no corpo (especialmente no modelo Belvedere) enfatizavam o tema aeronáutico do carro.

 A dianteira não foi muito alterada. Uma barra na grelha, usando um padrão em grade, ao centro é adornada com um V dourado quando equipado com um motor V-8. A palavra "Plymouth" aparece somente no capot.

 O novo design rompeu com a tradição. Pela primeira vez desde que a "Plymouth" foi criada em 1928, o veleiro de "Mayflower" não apareceu na parte dianteira do carro, foi substituído por um ornamento tipo "jet-plane"- um par das asas adicionadas a um barco abstrato usado em 1955.

 

As alterações

 Houve alterações nas porta exteriores, os puxadores foram substituidos por manípulos com botão.

 Em outubro a "MoPar" lança um pacote de frisos cromados para instalar em todos os modelos "Plaza" e "Savoy". Estas aplicações diferiram somente por não ter o nome do modelo no medalhão lateral. Só os modelos de topo tinham uma placa cromada na porta com barras com a palavra" Belvedere ".

 

O modelo Belvedere

 No topo da linha estava o Belvedere, um sedan de quatro portas, sedan clube (duas portas), o coupê desportivo, ou o coupé convertível. Nesse ano a novidade foi o primeiro Sedan de Plymouth Sport, um hardtop de quatro portas.

 Os interiores do Belvedere vinham em quatro cores "a condizer", o verde de dois tons, o azul de dois tons, o castanho com creme, o preto e o rosa, ou em tecido  preto com vinil branco e um vivo a cinzento. Trazia  almofadas de vinil acetinado, repetindo as cores dos painéis das portas, com tapetes que harmonizavam com as as várias Combinações.

O fim da marca "Plymouth"

 Depois de um pico de produção no ano de 1973, "Plymouth" raramente ultrapassou 200.000 carros após o ano de 1990. Consequentemente, a Daimler-Chrysler decidiu abandonar a marca em 3 de novembro de 1999 (no entanto esta marca aparece numa série limitada em 2001). 

 

Fontes:

http://www.allpar.com/history/plymouth/1946-1959/1956.html 
restosdecoleccao.blogspot.com/
IMCDb.org
The New York Times
vintage-paper-archives-blog.tumblr.com
OneGrandCars

De e para:
Londres. . . . . . . . Lisboa 

 

NATAL COM OS SOLDADINHOS

BRINQUEDOS ANOS 60

 

 Conjunto miniatura da banda dos marines americanos em farda de verão, oferecido pelo nosso pai no Natal de 1967 ou 1968.(Britains - "Eyes Right" Series - [1967 - 68] - U.S. Marines Band, comprising: Drum Major & 12 x Marching Bandsmen playing various [correct] Instrumentation all in Red "Dress" Uniforms).

 Depois da Segunda Guerra Mundial os soldados, miniaturas de plástico pintado, fizeram a  sua estreia com grande popularidade. A aquisição destes pequenos soldados foi para muitos um hobby, tornando-os em colecionadores com milhares de figuras.

 

Fontes:

http://www.collectorsweekly.com/toys/toy-soldiers
Treefrog Treasures
http://www.museumofplay.org/online-collections/1/26/113.4141
www.vectis.c
Military, Civilian Figures & Equipment  Military Figures

 

A continuação da "história" 

na página deste site:

Objetos nas Rotas Comerciais

 . A Britains LTD.

 . O pós-guerra e a tecnologia do plástico

 . Britains - "Eyes Right" Series - 1967/68

 . A compra da empresa pela "Dobson Park Industries"

De e para:
Tóquio. . . . . . . . .Lisboa 

 O nosso primeiro foguetão

Natal 1968 

 
SOLAR-X “7”- Nomura (Japan) - 1966

 

 Este foguetão é um brinquedo bastante famoso. Foi produzido no Japão em 1966 pela "Nomura TN" alguns anos antes da primeira aterragem na lua. Apollo 11 foi o primeiro voo espacial que desembarcou com seres humanos na Lua. O comandante da missão Neil Armstrong e o piloto Buzz Aldrin desembarcaram o módulo lunar "Eagle" em 20 de julho, 1969.

Caraterísticas

 Estanho litografado com algumas peças em plástico. A parte inferior contém um compartimento para uma bateria, que faz rodar um motor (bump-and-go), piscando as luzes no cone do nariz e na pós-combustão, com sirene. Através deste sistema um "pé" ou alavanca faz subir o foguetão, como estivesse prestes a descolar. As asas estendem-se mediante a deslocação.

 

Valores em leilão

  O foguetão "Nomura" é um brinquedo muito procurado. Em boas condições pode atingir, em leião, 300 ou 400 USD $ (282.00€ a 376.00€), especialmente se vier com caixa.

 

Inspirado no Thunderbird 1

 Este modelo (produzido em 1966 ou 1968, dependendo da fonte) parece inspirado no Thunderbird 1, um foguetão que apareceu numa série da TV "The Thunderbirds", de Gerry Anderson (1965). 
 O brinquedo foi projetado com um grande número "1", mas foi retirado de produção pelos direitos de autor do Thunderbird 1. A segunda versão foi produzida com o número "7" e a última com O "8", esta com uma litografia e caixa nova apresentando já o logotipo da NASA.

 

Os modelos usados

 

 Nos modelos usados podemos encontrar os mecanismo avariados ou ferrugem em algumas partes do corpo. As pilhas dos anos 60 e 70 não eram tão boas como as atuais, esquecidas dentro dos brinquedos podiam explodir e libertar um ácido corrosivo destruindo o estanho. 

 Neste brinquedo faltam na cauda as asas encarnadas, a protecção do nariz e claro a caixa.

 

Fontes:
http://danefield.com/alpha/forums/topic/15085-nomura-1969
http://toysfromthepast.blogspot.pt/2014/10/464-nomura-space-rocket-solar-x-1966.html 
http://rodgersantiques.co.uk/
http://picclick.ca/Rare-Vintage-1966-Nomura-Space-Rocket-1-Solar-X-112122027244.html
The-SaleRoom.com
Blog de Brinquedo

 

A continuação da "história" 

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Objetos nas Rotas Comerciais

 . TN Nomura Toys 1940/1992

De e para:
New Jersey. . . . . . .Lisboa 

 Depois do "REVEIlLON", inspirado nos anos 20 no PENHA LONGA RESORT-SINTRA, uma nota para o glamour de uma época em que era socialmente aceite e chique as mulheres fumarem e se maquilharem.

 

1926/30

Caixa de pó de arroz em prata da"VOLUPTÉ", ao gosto Art Deco

 (da avó materna)

 

 

AS CAIXAS DE PÓ DE ARROZ COMO INDICADORES CULTURAIS

 

 Nos loucos anos 20 a mulher tinha como dois dos seus passatempos favoritos dançar e maquilhar-se. As caixas desta década refletiam o seu tempo: a frivolidade e as tendências sócio-culturais. Com o fim da época do Jazz, surge a grande depressão, a caixa de pó de arroz fica como parte integrante da cultura americana e europeia.

 

O GLAMOUR DE HOLLYWOOD 

 

 No início dos anos 30 maquilhar-se e fumar era socialmente aceite e chique. A caixa de pó de arroz é influenciada pela estética emergente nos Estados Unidos, uma interpretação do Art Deco que excluía a figuração romântica europeia, deixando apenas o abstrato organizado e aerodinâmico.

 As estrelas de Hollywood (na fotografia de 1927-hollywood stars- Joan Crawford and Douglas Fairbanks, Jr.) ditavam a moda, os anunciantes descobriram que era mais fácil seguir as tendências através das imagens das atrizes mais bem sucedidas. Numa época de glamour a mulher usava a caixa de pó de arroz como um elemento de sofisticação, o seu cartão-de-visita.

 

MULTIUSO COMO UM CONCEITO DE MARKETING

 As caixas pó de arroz tornam-se parte integrante das tendências da moda feminina, e no verão de 1933, eram fabricadas para formar conjuntos (espelho, batom, rouge, isqueiro, e os cigarros) na esperança de encorajar compras adicionais.

 As caixas multiusos apelaram às mulheres. As redondas eram feitas para se assemelhar a relógios de bolso. As fumadoras tinham uma combinação que incluía maquilhagem e isqueiro.

 Em duas décadas uma caixa prática para pó para o rosto evoluiu para um acessório de moda personalizado.

 

A continuação da "história" 

na página deste site:

Objetos nas Rotas Comerciais

 

. A empresa "VOLUPTÉ"

. Estimativa em leilão

De e para:
Timor. . . . . . . . . Lisboa
De e para:
Lisboa. . . . . . . .Colónias 

 

 

 Espelho de viagem em latão de origem inglesa, tríptico, dobrável, utilizado pelo bisavô da minha sobrinha, nas estadias nas roças de cacau e café, em São Tomé e Princípe no final do secúlo XIX.

De e para:
Lisboa. . São Tomé e Princípe 

 Caixa de chocolates Portugueses S.I.C.(Sociedade Industrial de Chocolates ou Sociedade importadora de chocolates) em madeira com a tampa decorada com desenhos de influência arte nova, 1º quartel do sec. XX.

 Os anúncios aos bonbons e chocolates da marca S.I.C. apresentavam a "História do chocolate" através de quadros sequenciais da História de Portugal,eram impressos na revista (infanto-juvenil) ABC-zinho.

 

Fontes:https://almanaquesilva.wordpress.com
       https://largodoscorreios.wordpress.com

 Desde o primeiro número, em 1921, até à segunda série em 1929, os textos e desenhos eram de Cotinelli Telmo (1897-1949, arquitecto, designer, ilustrador, poeta e ator da geração do modernismo português.

 Cotinelli Telmo não assinou todos os episódios da "História do Chocolate", Emmerico Nunes, desenhou quatro quadros.

 

Fontes: https://almanaquesilva.wordpress.com https://largodoscorreios.wordpress.com  

De e para:
Lisboa. . . . . . . .Colónias 

 

 J.LINO

Catálogo

MATERIAES DE CONSTRUCÇÃO 

1889
 

 Oferecido por um amigo, o catálogo é proveniente de um rico negociante de materiais de construção José Lino da Silva casado com Maria Margarida de La Salette Lino, pais do Arquiteto Raul Lino, aguarelista, decorador, cenógrafo, desenhador, figurinista e escritor 
RAUL LINO
.
 

 Conhecido pela temática da “Casa Portuguesa”, teve o privilégio de ir estudar muito cedo para Inglaterra e Alemanha. É na Alemanha que trabalha com Albrecht Haupt, com quem mantém amizade até 1932.
 

 Em 1897 começa a exercer arquitetura em Portugal, num período controverso de viragem de século. Raul Lino ficou ligado a temáticas de defesa dos valores tradicionais da arquitetura portuguesa.


https://estudogeral.sib.uc.pt/handle/10316/24221
http://oldportuguesestuff.com/feature/raul-lino/
http://tezturas.pt/exposicao-no-mude-como-se-pronuncia-design-em-portugues/
http://armariumlibri.blogspot.pt/2010/10/raul-lino-e-casa-do-cipreste.html

A continuação da "história" 

 

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Objetos nas Rotas Coloniais

.A origem dos catálogos

De e para:
Lisboa. . . . . . . .Colónias 

 

 Pince-nez - óculos populares no sec.XIX, entre 1880 e 1900. Não tinham hastes e apoiavam-se no nariz como uma pinça.

 Os avanços tecnológicos não chegavam a todos os extratos da sociedade, a comercialização era efectuada por joalheiros que tinham os conhecimentos técnicos da lapidação das lentes, dos encastres mais ou menos luxuosos em ouro, marfim, tartaruga, e ligas metálicas.

 

 Os pince-nez, lornhons, monóculos, lupas, e lunetas eram considerados como jóias e não objetos utilitários para todos os que tinham problemas de visão.

 

 No sec.XIX Camilo e Eça usavam pince-nez e monóculo respetivamente. O meu bisavô paterno também os usou, executados na joalharia "Ribeiro" junto ao teatro Nacional D. Maria II (fotografias de 1888 e 1898).

 

Fonte:http://pequenoquiproquo.blogspot.pt/2009/07/pitosguices.html 

De e para:
Lisboa. . . . . . . .Colónias
De e para:
Timor. . . . . . . . . Lisboa

 Coleção de pássaros em corno de bufalo de água oriundos da ilha de Java. Estes artefactos foram adquiridos pelo meu bisavô materno (farmacêutico do exército e republicano) aquando da sua deportação para Timor, por razões políticas entre os anos 20 e 30.

 

 As peças são semelhantes a um exemplar que integra a "Maltwood collection",da "University Victória Art Collections",British Columbia, Canadá.

 
Fontes: www.maltwood.uvic.ca

M964.1.293- Bird (Buffalo Horn)Indonesia/Java, 20th century
 

 There is no information about how or when the Maltwoods acquired this carved horn bird, although it appears to have been part their their collection prior to 1930.

 

 The shape of the bird follows the shape of the water buffalo horn. The wings and the comb are separate pieces that have been joined to the body of the bird. Details and decorative patterns have been incised.

 
Fontes: www.maltwood.uvic.ca

 Na rota

da "Photographia" lisboeta

na 2ªmetade do sec.XIX

 

Álbum de fotografias

 O álbum de fotografias surge na década de 1860 no enquadramento da cultura vitoriana. 
 

 O álbum vitoriano, carregado de fotografias ("carte de visite e cabinet") que encaixavam perfeitamente nas ranhuras pré-definidas das folhas do álbum, constituem uma galeria de rostos quase sem expressão, adornados com os seus melhores trajes para que a sua representação fosse digna da posteridade oferecida pela fotografia.
 

 Este objeto era uma história de vida estática, de personagens sujeitas a uma máquina fotográfica de grande formato, onde era disposta uma chapa de vidro de fraca fotossensibilidade a longos tempos de exposição à luz escassa dos estúdios. Numa postura rígida, sólida, quase escultórica, as figuras fotografadas encaravam o aparelho fotográfico, apoiadas em suportes próprios que as mantinham estáticas.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A fotografia

 O formato carte de visite tornou-se modismo mundial durante a década de 1860 e popularizou a arte do retrato, símbolo de distinção social durante o século XIX, de tamanho diminuto (9,5 x 6 cm), a fotografia, geralmente revelada pela técnica de impressão em albumina, era colada em cartão de papel rígido um pouco maior (10 x 6,5 cm aproximadamente). O carte-de-visite era trocado entre familiares, amigos e colecionadores do mundo todo, já que cabia num envelope de carta comum.
 

 Apesar do seu sucesso, o cartão de visita foi aos poucos suplantado pelo formato conhecido como carte cabinet (cartão gabinete), surgido na década de 1870, tecnicamente igual ao antecessor, embora com dimensões maiores.

Os primeiros"Retratos" e o álbum

 Das primeiras fotografias "retratos" de família consta uma de 1888 (carte cabinet) e uma fotografia "retrato” de grandes dimensões (0,60x0,50), de 1898, assinada pelo fotógrafo "António Novaes", ambas do meu bisavô.
 

 Faz ainda parte deste espólio um retrato de 1900/1905, do meu avô e tio avô, do estúdio de fotografia de "Julio Novaes", como também um álbum para fotografias (carte de visite), de 1860 a 1870, em pele gravada ao gosto "neogótico".
 

A continuação da "história" 

 

na página deste site:

Objetos nas Rotas Coloniais

Os fotógrafos

António Novaes e Júlio Novaes

De e para:
Lisboa. . . . . . . .Colónias 

Na "rota" colonial 

Canhão de costa, Díli (Timor)


(Miniatura de Artilharia Portuguesa

executada no 1º quartel do século XX)

  Canhão em madeira executado por um timorense em que a base apresenta desenhos e inscrições de grande originalidade (canhão 15cm, e apoio 8cmx5cm). Inspirou-se, talvez, nas baterias de costa que defendiam o cais de desembarque da cidade de Dílí, onde os antigos canhões ainda se conservam.

 

Fortaleza da "TRANQUEIRA"

 Fazem parte da fortaleza da "TRANQUEIRA" construída em 1759, melhorada em 1869 de acordo com os edificíos militares portugueses nos territórios ultramarinos ("arquitetura neoclássica, muito sóbria, e de grande dignidade" segundo o perito da UNESCO, Francisco Sousa Lobo).

 

O artefato

 Artefato adquirido pelo meu bisavô (materno) no ínicio dos anos 30 do século XX aquando da sua deportação (por razões políticas) para Timor.

Os deportados

 Os deportados, tal como o meu bisavô (farmacêutico militar em Dílí-ver fotografia), contribuíram para a colonização através do intercâmbio cultural entre portugueses e timorenses ("Deportação,colonialismo, e interações culturais em Timor:o caso dos deportados nas decadas de 20 e 30 do século XX", Madalena Salvação Barreto).


www.colonialvoyage.com
amrtimor.org

 

A continuação da "história" 

 

na página deste site:

Objetos nas Rotas Coloniais

 Coleção de pássaros em corno de bufalo de água oriundos da ilha de Java. As peças são semelhantes a um exemplar que integra a "Maltwood collection",da "University Victória Art Collections",British Columbia, Canadá)

De e para:
Lisboa. . . . Rio de Janeiro 

 

 Raid aéreo rota Lisboa-Rio de Janeiro, 1922. Um feito na travessia do Atlântico Sul, pelos heróis Sacadura Cabral e Gago Coutinho.


 Pintura e fotografia da saída do hidroavião "LUSITÂNIA" (Fairey III-D) de Belém para o Rio de Janeiro.

 A pintura é um momento posterior relativamente á fotografia.


 Quadro naif (0.34x0.23cm) sem assinatura, ou data. Foi pintado e oferecido por um amigo próximo ao meu bisavô (materno), farmacêutico do exército.

De e para:
Timor. . . . . . . . . Lisboa

PLACA RELEVADA NEOCLÁSSICA

"Alegoria ao Teatro"

último quartel do século XIX

 Placa relevada em cobre do último quartel do século XIX representando uma alegoria ao teatro Grego.

 Retrata a festa e a adoração ao deus Dionísio [1] (Deus do vinho, da música e do drama), o qual aparece no seu templo, sentado junto a uma mesa trípode (mesa de tampo redondo com pés em forma de patas de animais) com um copo de vinho, um prato com frutas e uvas, enquanto as Mênades [2] dançam, tocam pratos e pandeiros e o sátiro Marsias[3] toca aulos (flauta dupla).
 
 O detalhe dos pormenores decorativos e de mobiliário devem-se às escavações arqueológicas iniciadas por Heinrich Schliemann a partir de 1870 que revelaram o requinte da civilização Grega.
 

 Oferecida ao meu bisavô paterno (editor e livreiro) apaixonado pelas artes de palco, formou uma grande coleção de peças para teatro que recolheu durante a vida (Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira, volume 11).
 
Festival DIONISÍACO
 
 Com a inauguração da primavera realizava-se o evento mais importantes do ano tendo como foco principal o teatro. 
 O início do festival começava com uma procissão através da cidade que avançava em direção ao templo de Dionísio.
 O restante era dedicado a concursos dramáticos (no teatro de Dionísio na inclinação sul da acrópole, em Atenas) onde os atenienses faziam uma comédia, tragédia e uma sátira usualmente com máscaras que acompanhavam todo o tipo de jogos. As tragédias dominavam.
 
Os atores
 
 Os atores eram reunidos no palco em grupo de três, só os homens eram autorizados a atuar. Se houvesse papéis destinados a mulheres, os atores masculinos retratavam-nas. Todos os participantes, escritores, atores, espetadores eram considerados servos sagrados de Dionísio durante o festival.  
 
Fontes:
http://www.ancient.eu/image/3290/.
http://etc.ancient.eu/culture/acting-greek-theatre-honoring-dionysus/
http://www.mythography.com/myth/welcome-to-mythography/greek-legends/legends-2/marsyas/
http://www.mlahanas.de/Greeks/Mythology/Maenad.html
https://commons.wikimedia.org/.../File
www.thinkbroadband.com/guide
www.mfa.org/
www.portalcultura.com.br/

 

A continuação da "história" 

na página deste site:

Objetos nas Rotas Coloniais

 

. [1]DEUS DIONÍSIO

. [2]Sátiro MARSIAS

. [3]As MÊNADES ou BACANTES

 

 Uma nota sobre a exposição que está a decorrer  "Arquitetura Timorense: Miniaturas do Mundo" no Museu Nacional de Etnologia de Lisboa.

Artefato TIMORENSE

Uma caixa do princípio do século XX
 
 

 Caixa para guardar noz de areca, e ou tabaco, ingredientes para um preparado para mascar com folhas bétel (ver caixa semelhante em prata no Museu Nacional de Etnologia de Lisboa em "Arquitetura Timorense: Miniaturas do Mundo").
 
 Executado em corno de búfalo de água, é decorado nos topos por faixas prateadas de pequenas flores. A tampa com a mesma decoração é encimada por uma casa típica de Timor.
 
 Faz parte do espólio trazido pelo meu bisavô materno (farmacêutico), aquando da sua deportação nos anos 20/30 em Timor.
 

 

Tampa decorada com casa tradicional

de Timor (Oecussi).
 
 

 Casa de planta quadrangular assente sobre pilares e cobertura espessa de quatro águas. O interior apresenta uma varanda em toda a largura da casa, e apenas duas divisões com paredes.
 
 Habitação típica das planícies do litoral no enclave de Oecussi (localizado na costa norte da parte ocidental da ilha de Timor).

 

A continuação da "história" 

na página deste site:

Objetos nas Rotas Coloniais

 

. Preparação da mistura para “mascar”

. O ritual de mascar os Timorenses criaram uma variedade   de acessórios

 

 Uma nota sobre o Museu/Atelier - Leal da Câmara na sua casa na Rinchôa/Sintra .

DESIGN PORTUGUÊS

do início do século XX

 
Par de Cadeiras dos anos 20/30

uma fabricada pela "OLAIO" do designer

Leal da Câmara

e a outra inspirada no mesmo design.
 

 

A origem 

 

 Integradas numa casa de praia em Colares/Sintra assinada pelo arquiteto Formosinho Sanches, faziam parte de um conjunto de design contemporâneo, desde o mobiliário às peças do ceramista Carlos Viseu, refletindo o gosto dos anos 50/60. Graças ao design intemporal presentemente estão inseridas num ambiente mais urbano como Lisboa, em casa de uma amiga.

 

 o primeiro contrato de design 
 
 Estas cadeiras são o produto de um acordo assinado em 1920 entre o caricaturista Leal da Câmara e a casa "Olaio" no que foi o primeiro contrato de design de equipamento em Portugal. Já em 1911 a "Olaio" tinha produzido a primeira cadeira feita em série do mesmo designer.
 
1900/30 - O Design e o Mobiliário
 
 Através do design gráfico e de equipamento, Leal da Câmara integra no seu mobiliário um desenho geométrico com linhas retas próprias da disciplina e da pesquisa sobre o design. O seu legado vai desde o ensino do Desenho à abertura da sua casa na Rinchôa/Sintra, um Atelier-Museu.
  
Fontes:

 

http://www.cmloures.pt/media/pdf/PDF20150515165038804.pdf
http://www.maximainteriores.xl.pt/0910/esp/200.shtml
http://museuvirtual.cm-sintra.pt/casa-museu-de-leal-da-camara-2/24-as-coleccoes-fisicas/286-2a-casa-museu-de-leal-da-camara

 

A continuação da "história" 

na página deste site:

Objetos nas Rotas Coloniais

 

Tomás Leal da Câmara

Museu/Atelier - Leal da Câmara

De e para:
Sintra. . . . . . . . .Lisboa

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