Oceanic Routes
L i s b o a

Memórias
. . . Pretendemos divulgar um registo informativo de objectos, que nos contam"histórias" nas “Rotas” coloniais, e comerciais Portuguesas, entre o final do sec. XIX, e os anos 60.
Agradecemos assim comentários, e as vossas "histórias".
Solicitamos a máxima indulgência por eventuais erros, e prováveis, mas inadvertidas omissões.

Rotas
coloniais Portuguesas

Cadeira executada pela "Olaio" nos anos 20/30.

Uma fabricada pela "OLAIO" do designer Leal da Câmara a outra inspirada no mesmo design.

No museu Leal da Camara anos 20 do sec.XX

Cadeira executada pela "Olaio" nos anos 20/30.


Uma nota sobre o Museu/Atelier - Leal da Câmara na sua casa na Rinchôa/Sintra .
De e para:
Sintra. . . . . . . . . . . . . . . . . Lisboa
DESIGN PORTUGUÊS do inicío do século XX
Par de Cadeiras dos anos 20/30
uma fabricada pela "OLAIO" do designer Leal da Câmara
a outra inspirada no mesmo design.
A origem
Integradas numa casa de praia em Colares/Sintra assinada pelo arquiteto Formosinho Sanches, faziam parte de um conjunto de design contemporâneo, desde o mobiliário às peças do ceramista Carlos Viseu, refletindo o gosto dos anos 50/60. Graças ao design intemporal presentemente estão inseridas num ambiente mais urbano como Lisboa, em casa de uma amiga.
o primeiro contrato de design
Estas cadeiras são o produto de um acordo assinado em 1920 entre o caricaturista Leal da Câmara e a casa "Olaio" no que foi o primeiro contrato de design de equipamento em Portugal. Já em 1911 a "Olaio" tinha produzido a primeira cadeira feita em série do mesmo designer.
1900/30 - O Design e o Mobiliário
Através do design gráfico e de equipamento, Leal da Câmara integra no seu mobiliário um desenho geométrico com linhas retas próprias da disciplina e da pesquisa sobre o design. O seu legado vai desde o ensino do Desenho à abertura da sua casa na Rinchoa/Sintra, um Atelier-Museu.
Tomás Leal da Câmara
Nasce em 1876, em Pangim, Nova Goa, Índia Portuguesa e Morre na Rinchoa/Sintra em 1948.
Dedicou-se às atividades de desenhador, designer, pintor, cartazista, caricaturista, conferencista, jornalista, urbanista e professor. Exilado enquanto humanista e republicano conhece o prestígio artístico em Madrid e mais tarde, em Paris.
Regressa a Portugal em 1915, frequentando os círculos modernistas e humoristas. Envereda em 1919 pela docência, tendo sido professor até 1946, data em que recebe várias homenagens.
Museu/Atelier - Leal da Câmara
Desenhadas por si, para além do mobiliário, azulejos, candeeiros, tecidos e cerâmicas, encontramos uma produção pictórica sobre a caricatura política nacional e internacional, a paisagem e os costumes das populações em óleos, aguarelas, desenhos a lápis, guaches, pastéis, carvões e croquis.
Fontes:
http://www.cm-loures.pt/media/pdf/PDF20150515165038804.pdf
http://www.maximainteriores.xl.pt/0910/esp/200.shtml
http://museuvirtual.cm-sintra.pt/casa-museu-de-leal-da-camara-2/24-as-coleccoes-fisicas/286-2a-casa-museu- de-leal-da-camara
http://expresso.sapo.pt/sociedade/2015-12-06-Um-marceneiro-jeitoso-uma-cadeira-de-pinho-a-nossa-Ikea--mas-com-mobiliario-que-dura-a-vida-toda-

Canhão em madeira inspirado, nas baterias de costa portuguesas que defendiam o cais de desembarque da cidade de Dílí-Timor

Pormenor da face direita da base do canhão inspirado nas baterias de costa portuguesas que defendiam o cais de desembarque da cidade de Dílí-Timor

Timor

Canhão em madeira inspirado, nas baterias de costa portuguesas que defendiam o cais de desembarque da cidade de Dílí-Timor
De e para:
Lisboa . . . . . . . . . . . .Timor
Canhão de costa, Díli (Timor)
(Miniatura de Artilharia Portuguesa executada no
1º quartel do secúlo XX)
Canhão em madeira executado por um timorense em que a base apresenta desenhos e inscrições de grande originalidade (canhão 15cm, e apoio 8cmx5cm).
Inspirou-se, talvez, nas baterias de costa que defendiam o cais de desembarque da cidade de Dílí, onde os antigos canhões ainda se conservam.
Fortaleza da "TRANQUEIRA"
Fazem parte da fortaleza da "TRANQUEIRA" construída em 1759, melhorada em 1869 de acordo com os edificíos militares portugueses nos territórios ultramarinos ("arquitetura neoclássica, muito sóbria, e de grande dignidade" segundo o perito da UNESCO, Francisco Sousa Lobo).

O Artefato
Artefato adquirido pelo meu bisavô (materno) no ínicio dos anos 30 do século XX aquando da sua deportação (por razões políticas) para Timor.
Os deportados
Os deportados, tal como o meu bisavô (farmacêutico militar em Dílí- na fotografia), contribuíram para a colonização através do intercâmbio cultural entre portugueses e timorenses ("Deportação,colonialismo, e interações culturais em Timor:o caso dos deportados nas decadas de 20 e 30 do século XX", Madalena Salvação Barreto).
amrtimor.org


De e para:
Lisboa
Pince-nez
Pince-nez - óculos populares no sec.XIX, entre 1880 e 1900. Não tinham hastes e apoiavam-se no nariz como uma pinça.
Os avanços tecnológicos não chegavam a todos os extratos da sociedade, a comercialização era efectuada por joalheiros que tinham os conhecimentos técnicos da lapidação das lentes, dos encastres mais ou menos luxuosos em ouro, marfim, tartaruga, e ligas metálicas.
Os pince-nez, lornhons, monóculos, lupas, e lunetas eram considerados como jóias e não objetos utilitários para todos os que tinham problemas de visão.

Escala

Fotografia (bisavô em1888)

Eça de Queiroz Fonte:ensina.rtp.pt

Escala

No sec.XIX Camilo e Eça usavam pince-nez e monóculo respetivamente. O meu bisavô paterno também os usou, executados na joalharia "Ribeiro" junto ao teatro Nacional D. Maria II (fotografias de 1888 e 1898).
Fonte:http://pequenoquiproquo.blogspot.pt/2009/07/pitosguices.html

De e para:
Lisboa . . . . . . . . . . . .Timor
Pássaros de "Java"
Coleção de pássaros em corno de bufalo de água oriundos da ilha de Java. Estes artefactos foram adquiridos pelo meu bisavô materno (farmacêutico do exército e republicano) aquando da sua deportação para Timor, por razões políticas entre os anos 20 e 30.
As peças são semelhantes a um exemplar que integra a "Maltwood collection",da "University Victória Art Collections",British Columbia, Canadá.
Fontes: www.maltwood.uvic.ca
M964.1.293- Bird (Buffalo Horn)Indonesia/Java, 20th century
There is no information about how or when the Maltwoods acquired this carved horn bird, although it appears to have been part their their collection prior to 1930. The shape of the bird follows the shape of the water buffalo horn. The wings and the comb are separate pieces that have been joined to the body of the bird. Details and decorative patterns have been incised.

Escala

Pormenor espacial


Escala



Tampa com legenda

Anúncio aos chocolates SIC

Chocolates SIC

Tampa com legenda
De e para:
Lisboa. . . . . . . . . . . Colónias
Caixa de chocolates
Portugueses "SIC"
Caixa de chocolates SIC (Sociedade Industrial de Chocolates ou Sociedade importadora de chocolates) em madeira com a tampa decorada com desenhos de influência arte nova, 1º quartel do sec. XX.


Os anúncios aos bonbons e chocolates da marca S.I.C. apresentavam a "História do chocolate" através de quadros sequenciais da História de Portugal,eram impressos na revista (infanto-juvenil) ABC-zinho.
Desde o primeiro número, em 1921, até à segunda série em 1929, os textos e desenhos eram de Cotinelli Telmo (1897-1949, arquitecto, designer, ilustrador, poeta e ator da geração do modernismo português. Cotinelli Telmo não assinou todos os episódios da "História do Chocolate", Emmerico Nunes, desenhou quatro quadros.
Fontes: https://almanaquesilva.wordpress.com
https://largodoscorreios.wordpress.com

De e para:
Lisboa . . . . . São Tomé e Princípe
Espelho de viagem
Espelho de viagem em latão de origem inglesa, tríptico, dobrável, utilizado pelo bisavô da minha sobrinha, nas estadias nas roças de cacau e café, em São Tomé e Princípe no final do século XIX.

Pormenor espacial e escala

Frente

Pormenor decorativo

Pormenor espacial e escala


Placas de ferro esmaltado

Placas de ferro esmaltado

Quadro com folhas dos pavimentos cerâmicos retirados do catálogo

Placas de ferro esmaltado




De e para:
Lisboa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Colónias
J.LINO
Catalogo
MATERIAES DE CONSTRUCÇÃO
1889
Oferecido por um amigo, o catálogo é proveniente de um rico negociante de materiais de construção José Lino da Silva casado com Maria Margarida de La Salette Lino, pais do Arquiteto Raul Lino, aguarelista, decorador, cenógrafo, desenhador, figurinista e escritor
RAUL LINO.
Conhecido pela temática da “Casa Portuguesa”, teve o privilégio de ir estudar muito cedo para Inglaterra e Alemanha. É na Alemanha que trabalha com Albrecht Haupt, com quem mantém amizade até 1932.
Em 1897 começa a exercer arquitetura em Portugal, num período controverso de viragem de século. Raul Lino ficou ligado a temáticas de defesa dos valores tradicionais da arquitetura portuguesa.
https://estudogeral.sib.uc.pt/handle/10316/24221
http://oldportuguesestuff.com/feature/raul-lino/
http://tezturas.pt/exposicao-no-mude-como-se-pronuncia-design-em-portugues/
http://armariumlibri.blogspot.pt/2010/10/raul-lino-e-casa-do-cipreste.html
Catálogo
Os catálogos têm sido uma ferramenta indispensável para arquitetura e design desde a sua popularização no final do século XIX.
Os precursores deste género de literatura “comercial” surgiram através dos editores europeus e comerciantes nos séculos XV e XVII.
No entanto, os Estados Unidos passaram a dominar neste campo. Os comerciantes e fabricantes de materiais para a construção, apelando aos consumidores rurais que queriam uma seleção, iniciaram a comercialização através de catálogos para venda a partir de 1850, uma das formas mais comuns da publicidade americana.
Com o crescimento dos caminhos-de-ferro os catálogos passam a ser enviados por correio, a primeira literatura comercial distribuída em massa.
Por outro lado, a modernização industrial e tecnológica introduz também avanços na impressão, reduzindo os custos de produção e aumentando a qualidade dos materiais impressos, tornando estas publicações mais apelativas e fáceis de acesso.
http://www.artic.edu/exhibition/tools-trade-19th-and-20th-century-architectural-trade-catalogs


De e para:
Lisboa . . . . . . . . . . . . Colónias
Na rota da
"Photographia" lisboeta na 2ªmetade do sec.XIX
Os primeiros "retratos" e o álbum
Das primeiras fotografias de família consta uma de 1888 (carte cabinet) e uma fotografia "retrato” de grandes dimensões (0,60x0,50), de 1898, assinada pelo fotógrafo "António Novaes", ambas do meu bisavô.
Faz ainda parte deste espólio um retrato de 1900/1905, do meu avô e tio avô, do estúdio de fotografia de "Julio Novaes", como também um álbum para fotografias (carte de visite), de 1860 a 1870, em pele gravada ao gosto "neogótico".
O álbum de fotografias
O álbum de fotografias surge na década de 1860 no enquadramento da cultura vitoriana.
O álbum vitoriano, carregado de fotografias ("carte de visite e cabinet") que encaixavam perfeitamente nas ranhuras pré-definidas das folhas do álbum, constituem uma galeria de rostos quase sem expressão, adornados com os seus melhores trajes para que a sua representação fosse digna da posteridade oferecida pela fotografia.
Este objeto era uma história de vida estática, de personagens sujeitas a uma máquina fotográfica de grande formato, onde era disposta uma chapa de vidro de fraca fotossensibilidade a longos tempos de exposição à luz escassa dos estúdios. Numa postura rígida, sólida, quase escultórica, as figuras fotografadas encaravam o aparelho fotográfico, apoiadas em suportes próprios que as mantinham estáticas.

Pormenor dos fechos

Escala

Design gráfico (1900/1910)

Pormenor dos fechos
A fotografia
O formato carte de visite tornou-se modismo mundial durante a década de 1860 e popularizou a arte do retrato, símbolo de distinção social durante o século XIX, de tamanho diminuto (9,5 x 6 cm), a fotografia, geralmente revelada pela técnica de impressão em albumina, era colada em cartão de papel rígido um pouco maior (10 x 6,5 cm aproximadamente). O carte-de-visite era trocado entre familiares, amigos e colecionadores do mundo todo, já que cabia num envelope de carta comum.
Apesar do seu sucesso, o cartão de visita foi aos poucos suplantado pelo formato conhecido como carte cabinet (cartão gabinete), surgido na década de 1870, tecnicamente igual ao antecessor, embora com dimensões maiores.
Os fotografos
António Novaes (1855-1940)
António Novaes é uma referência na história da fotografia em Portugal, do final do século XIX princípios do século XX. Notabilizou-se pelos trabalhos de retratista mas mais como foto jornalista entre 1902 e 1920.
Novaes (com o título de fotógrafo da Casa Real Portuguesa) denota proximidade com a família Real fotografando os principais acontecimentos político-sociais deste período: o quotidiano na corte, casamentos mais importantes, batizados, visitas oficiais, funerais, viagens e desportos.
Da provável amizade com o pintor José Malhoa (1855-1935), surge em 1901 o quadro com o retrato do fotógrafo António Novaes (oferecido ao "Museu de Arte Contemporânea de Lisboa" Museu do Chiado está exposto no "Museu Malhoa" nas Caldas da Rainha).
Júlio Novaes (1867-1925)
Júlio Novaes era o mais novo dos irmãos António e Eduardo, tendo começado a trabalhar em 1879. António Novaes já trabalhava em fotografia, o que leva a pensar que Júlio poderá ter aprendido com os irmãos.
Em 1897 inaugura o novo estúdio "A Photographia Novaes", na Rua Ivens, 28, Lisboa e em 1900 participa na Exposição Universal de Paris.
http://www.queirozportela.com/fotografia.htm
http://www.academia.edu/4606279_pombalina_250_years_of_images
www.museuartecontemporanea
http://arquivomunicipal.com-lisboa.pt
http://formadevida.org/pfcuncafdv6/
https://www.rubylane.com/item/754502-RL-2307/Antebellum-Carte-de-Visite-Album-Photos
http://www.todocoleccion.net/fotografia-antigua-cartes-visite/album-antiguo-par-cartes-visite-s-xix-cierre-bordes-dorados-excelente-conservacion~x48805966
http://english.rkd.nl/Collections/Visual_Documentation/Iconografisch_Bureau
https://blog.library.si.edu/2009/05/victorian-motherofpearl-photograph-album/#.V21a8PkrLIU
http://www.luminous-lint.com/__phv_app.php?/f/_albums_cdv_cc_examples_01/
www.museuartecontemporanea
http://arquivomunicipal.com-lisboa.pt
http://digitarq.cpf.dgarq.gov.pt/details?id=39183
http://albuminasetc.blogspot.pt/2011/02/antonio-novais-rei-d-carlos.html





De e para:
Lisboa. . . . . . . .Rio de Janeiro
Pintura
"Hidroavião"
Pintura e fotografia da saída do hidroavião "LUSITÂNIA" (Fairey III-D) de Belém para o Rio de Janeiro em 1922, na travessia do Atlântico sul.
A pintura é um momento posterior relativamente áfotografia.

Pintura "saída do hidroavião de Belém"

Fotografia "saída do hidroavião de Belém" momento anterior á pintura.

Escala da pintura "saída do hidroavião de Belém"

Pintura "saída do hidroavião de Belém"
Raid aéreo rota Lisboa-Rio de Janeiro, 1922. Um feito na travessia do Atlântico Sul, pelos heróis Sacadura Cabral e Gago Coutinho.
Quadro naif (0.34x0.23cm) sem assinatura, ou data. Foi pintado e oferecido por um amigo próximo ao meu bisavô (materno), farmacêutico do exército.
Fontes:
autores.sitiodolivro.pt
https://estoriasdahistoria12.blogspot.com
postais antigos / old postcards
kmepalavras
www.delcampe.net
a trouxe-mouxe
Clássicos Automobilístico e Aeronáutica
www.museu.presidencia.pt
suplementos
bibliotecaclubeportuguessp.blogspot.com
Cultural | Biblioteca Portuguesa de São Paulo




Placa neoclássica -último quartel do século XIX

Escala da placa neocl ássica - último quartel do século XIX

Cena de comédia

Placa neoclássica -último quartel do século XIX

De e para:
Lisboa. . . . . . . . . . . Colónias
PLACA RELEVADA
NEOCLÁSSICA
"Alegoria ao Teatro"
ÚLTIMO QUARTEL DO SÉCULO XIX
Placa relevada em cobre do último quartel do século XIX representando uma alegoria ao teatro Grego. Retrata a festa e a adoração ao deus Dionísio [1] (Deus do vinho, da música e do drama), o qual aparece no seu templo, sentado junto a uma mesa trípode (mesa de tampo redondo com pés em forma de patas de animais) com um copo de vinho, um prato com frutas e uvas, enquanto as Mênades [2] dançam, tocam pratos e pandeiros e o sátiro Marsias[3] toca aulos (flauta dupla).
O detalhe dos pormenores decorativos e de mobiliário devem-se às escavações arqueológicas iniciadas por Heinrich Schliemann a partir de 1870 que revelaram o requinte da civilização Grega.
Oferecida ao meu bisavô paterno (editor e livreiro) apaixonado pelas artes de palco, formou uma grande coleção de peças para teatro que recolheu durante a vida (Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira, volume 11).
Festival DIONISÍACO
Com a inauguração da primavera realizava-se o evento mais importantes do ano tendo como foco principal o teatro.
O início do festival começava com uma procissão através da cidade que avançava em direção ao templo de Dionísio.
O restante era dedicado a concursos dramáticos (no teatro de Dionísio na inclinação sul da acrópole, em Atenas) onde os atenienses faziam uma comédia, tragédia e uma sátira usualmente com máscaras que acompanhavam todo o tipo de jogos. As tragédias dominavam.
Os atores
Os atores eram reunidos no palco em grupo de três, só os homens eram autorizados a atuar. Se houvesse papéis destinados a mulheres, os atores masculinos retratavam-nas. Todos os participantes, escritores, atores, espetadores eram considerados servos sagrados de Dionísio durante o festival.
[1]DEUS DIONÍSIO
As funções do deus DIONÍSIO incluíam a viticultura, vinificação, o beber, o prazer, a festa, a loucura o frenesi, a tragédia e as peças de comédia. Era acompanhado pelas Mênades, mulheres selvagens. Os seguidores de Dioniso como o sátiro Marsias adoravam-no nos bosques onde poderiam entrar num estado de êxtase e de loucura.
[2]Sátiro MARSIAS
Marsias era um Sátiro um ministro para os Dionísios. Os sátiros são retratados como criaturas amantes do prazer que assombram florestas e outras áreas de beleza natural, e passam o tempo perseguindo ninfas. De acordo com a mitologia, Marsias encontrou uma flauta (ou aulos associado ao culto do deus Dionísio um instrumento musical de vento) que a deusa Athena tinha descartado, tendo aprendido a tocar tornou-se bastante proficiente.
[3]As MÊNADES ou BACANTES
Na mitologia grega as Mênades eram as seguidoras de Dionísio, o séquito do deus. Muitas vezes as Mênades eram retratadas como inspiradas por Dionísio num estado de frenesi extático através de uma combinação de dança e intoxicação. Eram mitificadas como as "mulheres loucas" as enfermeiras de Dionísio.
Fontes:
http://www.ancient.eu/image/3290/.
http://etc.ancient.eu/culture/acting-greek-theatre-honoring-dionysus/
http://www.mythography.com/myth/welcome-to-mythography/greek-legends/legends-2/marsyas/
http://www.mlahanas.de/Greeks/Mythology/Maenad.html
https://commons.wikimedia.org/.../File
www.thinkbroadband.com/guide
www.mfa.org/
www.portalcultura.com.br/




Artefato TIMORENSE do princípio do século XX

Edição do Museu Nacional de Etnologia de Lisboa

Timor Leste woman of kefua village Oecussi Ambeno

Artefato TIMORENSE do princípio do século XX


Uma nota sobre a exposição que está a decorrer "Arquitetura Timorense: Miniaturas do Mundo" no Museu Nacional de Etnologia de Lisboa.
De e para:
Timor. . . . . . . . . . . . . . . . . .Lisboa
Artefato TIMORENSE
caixa do princípio do século XX
Caixa para guardar noz de areca, e ou tabaco, ingredientes para um preparado para mascar com folhas bétel (ver caixa semelhante em prata no Museu Nacional de Etnologia de Lisboa em "Arquitetura Timorense: Miniaturas do Mundo").
Executado em corno de búfalo de água, é decorado nos topos por faixas prateadas de pequenas flores. A tampa com a mesma decoração é encimada por uma casa típica de Timor.
Faz parte do espólio trazido pelo meu bisavô materno (farmacêutico), aquando da sua deportação nos anos 20/30 em Timor.
Tampa decorada com
casa tradicional de Timor (Oecussi).
Casa de planta quadrangular assente sobre pilares e cobertura espessa de quatro águas. O interior apresenta uma varanda em toda a largura da casa, e apenas duas divisões com paredes.
Habitação típica das planícies do litoral no enclave de Oecussi (localizado na costa norte da parte ocidental da ilha de Timor).
Preparação da mistura para “mascar”
Em Timor é tradição um preparado para mascar feito com folhas de bétel: abre-se a folha (pimenteira-de-betel), junta-se-lhe a noz de areca (fruto carnudo proveniente de uma palmeira muito comum no Sudeste Asiático, conhecida como arequeira), bem seca de um tom castanho-avermelhado e acrescenta-se um pouco de cal. Enrola-se o preparado devagar, coloca-se numa cesta ou em outro recipiente. A mastigação desta mistura psicoativa é feita lentamente saboreando-a.
Utilizada de forma semelhante ao tabaco de mascar é mais prevalente na Ásia, onde tem sido usado, tanto por homens como por mulheres, de todas as idades e classes. Descobertas antropológicas datam de tão longe como 6500 aC.
Apesar desta longa história de uso é conhecido por ser perigoso. Muitas vezes combinado com tabaco os estudos têm demonstrado que a noz areca pode causar fibrosidade na submucosa oral.
O ritual de mascar
os Timorenses criaram uma variedade de acessórios:
. Sacos elaboradamente decorados e outros simplesmente ostentando motivos timorenses tradicionais, "Aluk"
. Cortadores de nozes em 4 formas diferentes chamados "IRIS PUA", ou "Potong Siri";
. Trituradores de porca para quando os dentes estão muito desgastados "Tumbuk Pua".
. Feitos de bambu, corno de búfalo, osso, cabaça, madeira e casca de coco fazem parte da impressionante variedade de recipientes para a noz de bétele, tabaco e cal em pó. Muitos são decorados com motivos tribais tradicionais e símbolos de poder.
Fontes:
timor2006.blogspot.com/2006/06/mistura-explosiva.htm
httpsmnetnologia.wordpress.com
http://www.stuartxchange.com/NgaNgahttps://mnetnologia.wordpress.com/exposicoes-temporarias/inqueritos-ao-territorio-paisagem-e-povoamento/
www.timortreasures.com/index.php?cPath=28

